Nos anos 60 do século passado, muitas vezes, já ao entardecer, o circo chegava à aldeia e instalava-se no Largo principal que ali existia na época e logo os intervenientes eram rodeados da criançada que ali acorria como abelhas no cortiço.
Estendiam um pano redondo no centro do largo e ali se desenrolava toda a magia daquele pequeno circo itinerante!
Do que tenho memória são dos Robertos (fantoches de luva). De caráter popular o repertório do teatro de robertos era composto por textos de tradição oral, de sabor popular, com direito a muito improviso. Novos e velhos, crianças e adultos, acorriam aos primeiros sons agudos da palheta, prontos a deliciarem-se com os episódios cómicos que aqueles bonecos protagonizavam com ritmo e destreza.
Não me recordo a ordem por que eram apresentados, mas havia o Homem Fogo que deixava todos boquiabertos com sua agilidade em engolir e expelir o fogo, os malabaristas, os palhaços, enfim um manancial de representações que deixavam todos maravilhados.
No dia seguinte já não restavam quaisquer vestígios da passagem do circo por ali! Outra aldeia os aguardava.
Boa tarde de paz, minha querida amiga Ailime!
ResponderEliminarJá imagino o livro que sairá da sua aldeia. Será lindo demais e diferenciado.
Nunca fui a um circo na infância.
Na fase adulta, levei os fihos.
Há poucos anos, fui ao famoso que tinha na Quinta da Boa Vista levada pelo filho.
Circo é uma boa maneira de alegria genuína.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos com carinho fraterno
Que lindos tempos ,Ailime! O circo chegando na cidade sempre uma grande movimentação. Adorava e sempre levei os filhos e depois os netos. Atualmente está muito diferente, preferia o circo de outrora! Era simples, e gostava de ficar no poleiro( como era chamada a arquibancada!). Adorei!
ResponderEliminarbeijos praianos, chiuca
Gostava tanto dos artistas do circo! É uma imagem muito forte na minha memória, o circo e seus artistas que vinham divertir-nos a todos ali pelos anos 70/80. Um pouco de música, um pouco de trapézio, umas anedotas e muita expectativa de todos e uma grande noitada de correrias dos pequenos (eu incluída) pelo largo da aldeia.
ResponderEliminarVinham numa carrinha velha que tudo e todos transportava e era tal qual como disse: eram muito rápidos...no dia seguinte já estavam a assentar noutra aldeia!
No intervalo da atuação, uma caixa recolhia os contributos de cada, mas tenho ideia que só os adultos davam o que queriam/podiam.
Beijinhos e bom fim de semana.
Olá, Ailime!
ResponderEliminarDeve ser muito divertido receber o circo numa aldeia, onde poucos ou nenhuns divertimentos há.
Eu vim para Lisboa com dois anos e não tenho memórias do circo, que passava por Beja, de vez em quando.
Fui ao circo com os meus pais, não tenho irmãos, nem irmãs, em Moscavide, onde morávamos, mas acho que o circo não me entusiasmava. Antes ou depois do Natal, íamos sempre, mas eu ficava muito sossegada, no colo da minha mãe, porque eu tinha receio dos malabaristas, acho eu, e não achava graça aos palhaços. Adormeci muitas vezes e já tinha uns 7/8 anos. Fui, realmente, uma criança diferente das demais, que não gostava de sair de casa, mas ainda hoje assim sou.
Beijinhos e que a semana melhore.
Bom dia, Ailime
ResponderEliminarMuito bom recordar esses momentos da infância.
É interessante verificar que o que se passava nessa altura
jamais sai da memória.
Na minha terra não havia circo mas lembro-me de outros
episódios gratificantes.
Beijinhos, Ailime.
Olinda
Muito bom! Que memórias me visitaram agora!... Belos tempos!
ResponderEliminarBeijinhos, amiga Ailime! Bom fim-de-semana!
Era uma das distrações da época! Nunca lhe encontrei grande magia e ao longo da vida não me seduziu! Mas é bom recordar momentos que fizeram diferença no nosso viver!!! 👏👏👏🥰
ResponderEliminarRecordo-me de quando tinha seis anos e vivia nas Azenhas do Mar, o circo também chegava á aldeia fazendo as delícias da criançada...
ResponderEliminarÉ bom recordar memórias boas.
Beijinho
A infância de todos pauta-se por recordações que são lembradas para sempre. A partilha da chegada do circo à sua aldeia é a prova disso mesmo.
ResponderEliminarAbraço de amizade.
Juvenal Nunes
Boas recordações lembro dos circos qdo chegavam no meu bairro. Meus pais nunca nos levaram pra assistir um espetáculo. Só este ano assitir um show pela primeira vez levado pelo meu filho. Netos e nora. Um espetáculo de tirar o fôlego. Amei. Parabéns pela postagem. Bjsss querida abcs NalPontes
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