Por vezes penso em como treze anos foram tanto na minha
vida. Um pequeno lapso de tempo, mas tanto, tanto que vivi e aprendi nesses ainda
verdes anos.
Como vivia numa aldeia o
contacto com a natureza, que continuo a amar, foi quase de imediato. O que mais
me fascinava era o céu, o sol, a Lua e a grandiosidade do firmamento quando à
noite salpicado de estrelas eu admirava espantada. E as estrelas cadentes que
faziam desenhos a faiscar no céu? Quem teria “inventado” tudo aquilo?
Interrogava-me muitas vezes, mas não sabia a resposta e também não
perguntava a ninguém.
Na primavera e no verão os campos salpicados de flores de todas cores eram também o meu encanto. Reparava nas pétalas tão pequeninas raiadas de várias tonalidades. Como eram belas. Por vezes apanhava-as e fazia pequenos raminhos que oferecia à minha avó. Gostava muito de a acompanhar e sempre que podia ia com ela aos mais variados sítios.
Os meus avós maternos de quem tenho tantas saudades eram pessoas do campo. Eram pequenos agricultores e o meu avô fazia ainda trabalhos sazonais. Gostava tanto deles que os acompanhava para todo o lado. O meu avô apesar de ser uma pessoa muito simples (cultivava a humildade) sabia ler e escrever e para a época era uma pessoa culta. Foi ele que me incentivou a ler e para isso as Bibliotecas Itinerantes da Gulbenkian foram a minha primeira fonte. Desde bem pequenina que me habituei quinzenalmente a ir trocar os livros que lia avidamente. Eram dias de muita alegria.
Na primavera e no verão os campos salpicados de flores de todas cores eram também o meu encanto. Reparava nas pétalas tão pequeninas raiadas de várias tonalidades. Como eram belas. Por vezes apanhava-as e fazia pequenos raminhos que oferecia à minha avó. Gostava muito de a acompanhar e sempre que podia ia com ela aos mais variados sítios.
Os meus avós maternos de quem tenho tantas saudades eram pessoas do campo. Eram pequenos agricultores e o meu avô fazia ainda trabalhos sazonais. Gostava tanto deles que os acompanhava para todo o lado. O meu avô apesar de ser uma pessoa muito simples (cultivava a humildade) sabia ler e escrever e para a época era uma pessoa culta. Foi ele que me incentivou a ler e para isso as Bibliotecas Itinerantes da Gulbenkian foram a minha primeira fonte. Desde bem pequenina que me habituei quinzenalmente a ir trocar os livros que lia avidamente. Eram dias de muita alegria.
Olá, querida amiga Ailime!
ResponderEliminarEstas reminiscências vão dar um livro magnífico! Vou esperar, amiga...
Seja muito feliz e abençoada!
Bjm de paz e bem
Olá Ailime, me vi inserida em seu relato, vivi na zona rural até aos 12 anos e tive muitos questionamentos iguais! Se vais escrever um livro, virá uma linda obra poética.
ResponderEliminarBoa sorte e felicidades!
Bjss!
Memórias que nos causam uma série de emoções!!!
ResponderEliminarbj
Oi Ailime, que bom,mais um blog e com certeza mais emoções. Adorei conhecer um pouco das suas memórias, parece que tudo que nos liga aos avós, ficam para sempre em nossa alma, assim como as flores,que para mim são como estrelas na terra.Um grande abraço amigo.
ResponderEliminarBonito relato... Quantas lembranças lindas, não é?!
ResponderEliminarBeijinhos
E eu ainda não conhecia esse blog! Que lindo e promete lindas leituras...Gostei de ver! beijos,chica
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